Outubro Rosa
Número de mamografias realizadas em Mato Grosso cai 21%
Entre janeiro e julho de 2024, foram feitos 18.064 exames, contra 22.878 no mesmo período do ano anterior
Saúde | 25 de Outubro de 2024 as 07h 30min
Fonte: PNB Online

O número de mamografias realizadas no primeiro semestre deste ano em Mato Grosso caiu 21% em comparação ao mesmo período de 2023, de acordo com dados do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) do Ministério da Saúde. Entre janeiro e julho de 2024, foram feitos 18.064 exames, contra 22.878 no mesmo período do ano anterior.
O investimento público também acompanhou essa queda: nos primeiros sete meses de 2023, foram gastos R$ 1.010.362,50 com o procedimento. Em 2024, o valor caiu para R$ 787.050,00. A redução significativa, porém, não foi observada nas demais Unidades Federativas (UFs) do Centro-Oeste. Mato Grosso do Sul manteve estáveis os investimentos, com uma leve variação de R$ 1.309.612,50 para R$ 1.329.165,00. Goiás, por sua vez, aumentou o valor destinado em mais de 5%, passando de R$ 2.458.802,50 para R$ 2.582.662,50.
Questionada sobre as razões da diminuição, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) afirmou que não houve redução na oferta do exame por parte do governo estadual. Segundo a SES, a responsabilidade pela realização dos procedimentos é dos municípios, mas o estado também oferece o serviço por meio da Unidade Móvel de Saúde da Mulher, que está localizada no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, além dos atendimentos no Hospital de Câncer (Cuiabá), Hospital Santo Antônio (Sinop) e Hospital Regional de Cáceres.
A queda nas mamografias acende um alerta quanto à necessidade da realização periódica do exame. Resultados de uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, publicada no Journal of Clinical Oncology em agosto deste ano, mostraram que mulheres que fazem mamografia todos os anos têm menor probabilidade de descobrir o câncer de mama em estágio avançado do que aquelas que fazem o exame a cada dois anos ou com menor frequência.
Entre as que realizavam o exame anualmente, 9% descobriram a doença em estágio avançado. Esse percentual aumentou para 14% entre as que faziam o exame a cada dois anos e para 19% no grupo que realizava o rastreamento de forma intermitente. A tendência se manteve independentemente da idade, raça ou menopausa.
O câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima quase 74 mil novos casos de câncer de mama por ano entre 2023 e 2025.
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