Exportações
China amplia domínio na carne brasileira, com queda dos EUA após tarifaço
Em setembro, americanos perderam o segundo lugar entre os maiores importadores do produto
Rural | 08 de Outubro de 2025 as 08h 20min
Fonte: Globo Rural

Além de maior destino da exportação brasileira de soja e de minério de ferro, a China também é a atualmente a maior compradora de carnes do Brasil. E sob efeito do tarifaço, a fatia avançou bastante em setembro.
Em 2024, a China absorveu 51,3% da carne bovina exportada pelo Brasil, considerando a fresca, refrigerada ou congelada. Os Estados Unidos, ficaram em segundo, com 8,1% dos embarques brasileiros.
No acumulado de janeiro a setembro deste ano as posições no ranking de compradores de carne bovina não mudaram muito. Os EUA ainda detêm fatia de 8,3% da exportação de carne bovina brasileira e são o segundo maior destino do item. A participação chinesa é de 52,9%, em primeiro lugar. México vem em terceiro, com 4,5%.
Em setembro, porém, o tarifaço deslocou parte importante das vendas de carnes bovinas aos americanos rumo à China, apontam dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic).
A fatia dos EUA na carne bovina fresca, resfriada ou congelada exportada pelo Brasil caiu de 8,9% para 2,4% em setembro de 2024 para igual mês deste ano. O da China subiu de 52,9% para 59,5%. Ou seja, a fatia perdida pelos americanos acabou sendo absorvida pela China. Com isso, o México foi, em setembro, o segundo maior destino da carne bovina brasileira, com fatia de 4,2%. Em setembro de 2024 a participação dos mexicanos era de 2%.
A venda de carnes para a China em setembro totalizou US$ 1,1 bilhão, com alta de 75,5% contra igual período de 2024. Os embarques para o México se aceleraram mais, em 220,9%, mas o valor foi bem menor, de US$ 73,4 milhões. Para os americanos a exportação somou US$ 42,2 milhões em setembro, com queda de 58%.
O avanço da China aconteceu em um momento em que a exportação de carnes bovinas pelo Brasil também aumentou, com total de US$ 1,8 bilhão em setembro, com alta de 55,6%. No acumulado do ano até o mês os embarques alcançaram US$ 11,4 bilhões, um aumento de 37,3%, sempre contra igual período de 2024.
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