Mato Grosso
Presidente da ALMT diz que plenário vai analisar prisão de deputado antes de convocar suplente
Deputado Gilmar Fabris foi preso pela PF por suposta obstrução à Justiça.
Política | 15 de Setembro de 2017 as 17h 45min
Fonte: G1 MT

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (PSB), afirmou que o plenário deve votar se a prisão do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (15), será mantida. A Casa de Leis aguarda a comunicação oficial da PF sobre o caso para, então, convocar os deputados para uma reunião ordinária ou extraordinária.
"O plenário pode sustar o decreto da prisão. Vamos colocar a prisão em votação, para saber se ela será mantida ou não", disse.
Gilmar Fabris teve a prisão determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, por suposta obstrução à Justiça no âmbito da Operação Malebolge, deflagrada na quinta-feira (14) para investigar esquema de propina no governo de Mato Grosso, crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A decisão também determina o afastamento dele do cargo.
Fabris aparece em um vídeo entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) insatisfeito com o valor de uma suposta propina. Em nota, Gilmar Fabris negou ter agido para destruir provas ou obstruir a Justiça. Ele se entregou à Polícia Federal, acompanhado de seus advogados, na tarde de hoje.
De acordo com o presidente do Legislativo, se os deputados votarem pela suspensão da prisão de Fabris, isso não interfere na determinação do STF para que o deputado permaneça afastado da Assembleia Legislativa.
"Assim, iremos consultar o STF para saber sobre o prazo do afastamento. Se essa decisão de afastamento não for revogada, possivelmente teremos que convocar o suplente. Agora, caso o plenário vote pela manutenção da prisão, o suplente deverá ser convocado imediatamente", disse.
Vídeo de Silval
No vídeo que Silval entregou como provas materiais no acordo de delação premiada, Fabris reclama do valor entregue pelo ex-chefe de gabinete. Ele questiona Silvio Cezar Corrêa, que era responsável pelo pagamento de propina e outras vantagens indevidas a políticos durante a gestão de Silval Barbosa, sobre os R$ 100 mil que seriam pagos a ele.
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