Sinop
Estado vai “abandonar” escola e remediar déficit com novas salas de aula
Parceria será firmada com a prefeitura para execução das obras
Política | 31 de Janeiro de 2020 as 12h 39min
Fonte: Jamerson Miléski

O Estado vai desistir de construir a escola projetada para o Jardim Terra Rica, em Sinop – que abrigaria a Escola Estadual Nossa Senhora de Lourdes. Ao invés disso, o governo apostará na ampliação de salas de aulas em unidades já existentes, afim de suprir a demanda da educação.
Essa foi a posição dada pelo vice-governador, Otaviano Pivetta, durante sua visita a Sinop, na manhã desta sexta-feira (31). Conforme Pivetta, duas das três escolas iniciadas na gestão de Pedro Taques (PSDB), serão concluídas. A exceção será justamente a nova sede da Escola Nossa Senhora de Lourdes.
O vice-governador pontuou que a Escola do Jardim das Orquídeas já teve a obra retomada no ano passado (conforme noticiamos aqui). Pivetta disse que a unidade será entregue dentro do prazo (julho desse ano).
Já a obra no Jardim das Nações – que abrigará a Escola Cleufa Hubner – será retomada. “Cerca de 70% da obra foi executada, a empresa abandonou a obra e entrou com um processo de recuperação judicial. Estamos buscando uma solução para retomar e concluir esta obra ainda neste ano”, declarou Pivetta.
A “solução” será reaproveitar o processo licitatório existente. O vice-governador disse que a 2ª e a 3ª colocadas naquele certame estão “quebradas” e que convocou a construtora que foi a 4ª colocada para saber se tem interesse em tocar a obra. “Ela está aqui na sala [gabinete da prefeita Rosana Martinelli] agora para discutir essa questão”, pontuou o vice.
Na avaliação feita pelo grupo de trabalho, a retomada das obras da Escola no Jardim Terra Rica é inviável. Apenas a caixa de água foi instalada no local. Ao invés disso o Estado irá construir novas salas de aula em unidades já existentes. “Assim a gente economiza e deixa a escola mais perto de quem estuda”, justificou Pivetta.
Local onde foi iniciada a construção da Escola do Jardim Terra Rica - E.E Nossa Senhora de Lourdes
Para determinar quantas salas de aula e em quais escolas elas serão construídas, a assessoria pedagógica e a prefeitura de Sinop irão fazer um levantamento. Os projetos serão encaminhados para o Estado até o dia 14 de fevereiro. O governo fará a avaliação dos projetos e firmará convênios com a prefeitura para executar essas obras. Ou seja, o Estado repassa o dinheiro para a prefeitura construir. “Assim fica mais fácil, diminui a margem de erro porque deixa a comunidade local tocar a obra. Ninguém vive no Estado. As pessoas vivem no município”, pontuou.
A conclusão das novas escolas e a ampliação das antigas é para que o Estado consiga dividir, de forma mais igual, a responsabilidade sobre a educação pública.
Como está essa divisão?
Em Sinop existem 19 escolas estaduais e 38 escolas municipais. Em termos de matrículas, são 14.745 alunos do Estado e 16.523 alunos do município.
Segundo Pivetta, um ajuste será feito para que o Estado transmita os alunos das séries iniciais (cerca de 2,7 mil alunos), para as escolas municipais. Nesse remanejamento, o Estado receberia os alunos do município nas séries finais (cerca de 1,2 mil alunos).
Essa “troca” é para que o município foque na sua competência – que são a educação infantil e as séries iniciais – enquanto o Estado assume a sua responsabilidade, que são os anos finais e o Ensino Médio. “A nossa educação pública é ruim! Sabemos disso. Tem muito que precisa ser feito”, declarou o vice-governador.
A correção do déficit de estrutura é um passo que o Estado inicia em 2020.
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