Sinop
CPI para investigar cargos indicados por vereadores não sai do papel
Proposta de investigar a indicação de cargos na prefeitura em troca de apoio teve 4 assinaturas
Política | 04 de Março de 2019 as 16h 53min
Fonte: Jamerson Miléski

O pedido para instaurar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), na Câmara de Sinop, para investigar a existência de um jogo político envolvendo os cargos da prefeitura municipal, não obteve êxito. O documento, proposto pelo vereador Ícaro Severo (PSDB), só conseguiu 4 assinaturas até agora – uma a menos que o necessário para instaurar a comissão e abrir as investigações. Agnaldo Ross (PR), suplente de vereador que ocupa a cadeira deixada por Billy Dal’Bosco (PR), chegou a assinar o requerimento, mas retirou seu endosso. Os outros 10 vereadores não assinaram o pedido de CPI.
São necessários pelo menos 5 votos para que o pedido tenha validade. CPI’s são consideradas instrumentos de fiscalização a disposição das “minorias”. Por isso basta um terço dos votos para que sejam implementadas.
Mesmo assim, o proponente não conseguiu convencer seus pares. Ícaro apresentou o pedido de CPI no dia 18 de fevereiro. De lá pra cá são 2 semanas sem nenhum avanço. O próprio vereador parou de mencionar o assunto nas últimas duas sessões da Câmara.
A CPI proposta investigaria o que ficou conhecido na política como “toma lá, dá cá” – em que membros do poder legislativo obtém vantagens do poder executivo em troca apoio e aprovação dos projetos. Esse assunto veio a tona quando o vice-prefeito de Sinop, Gilson de Oliveira, durante seu programa na TV Capital, fez um comentário de que os vereadores possuíam cargos indicados – de alguma forma – na prefeitura de Sinop. A fala de Gilson, na condição de apresentador, foi reprisada por Ícaro na Câmara de vereadores como principal argumento para a abertura de uma CPI. “As declarações do vice-prefeito sugerem que os votos dos vereadores são condicionados com os cargos que os mesmos indicam na prefeitura. É uma denúncia grave, um objeto concreto e como tal merece a devida apuração”, posicionou Ícaro.
Apenas os 4 vereadores do PSDB – flagrante oposição à prefeita Rosana – Dilmair Callegaro, Adenilson Rocha, Ícaro e Luciano Chitolina, sustentaram as assinaturas no pedido de CPI. Esses vereadores declararam que não possuem nenhum cargo na prefeitura indicado por eles.
Se o pedido de Ícaro tivesse prosperado e conseguido a 5ª assinatura seria a primeira vez que uma CPI da Câmara teria como objeto da investigação a própria conduta dos vereadores.
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