Mato Grosso
CPI convoca ex-governador Silval, presidente da Amaggi e doleiro
Deputados aprovaram oito requerimentos em reunião nesta quinta
Política | 06 de Setembro de 2019 as 09h 27min
Fonte: Ingridy Peixoto

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal aprovou oito requerimentos durante reunião ordinária na tarde desta quinta-feira (5). Entre eles, estão convocações do ex-governador do estado Silval Barbosa, do empresário Judiney Carvalho e do doleiro Lúcio Bolonha Funaro.
Segundo o presidente da CPI, deputado Wilson Santos, o presidente do grupo Amaggi, Judiney Carvalho, será chamado para falar especialmente se a empresa contribui para o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). “A empresa foi acusada em Plenário pelo deputado Lúdio Cabral (PT) de não pagar Fethab, nada mais justo que dar oportunidade para a empresa se defender”, explica o parlamentar.
Sobre o doleiro Lúcio Funaro, Wilson Santos diz que o interesse é de ter informações já contadas na CPI do BNDES, em andamento na Câmara Federal. “Convocamos porque ele fez graves acusações a agentes políticos e empresários de Mato Grosso durante seu depoimento na Câmara dos Deputados”, destacou o deputado.
Já o ex-governador Silval Barbosa será perguntado sobre sonegação fiscal no período em que esteve à frente do estado. Ainda foi convocado pela CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), Daniel Latorraca Ferreira.
Os parlamentares também vão solicitar à Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz/MT) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT) todos os relatórios produzidos referentes à sonegação fiscal e que foram encaminhados a órgãos competentes para instauração de inquérito. Os deputados ainda decidiram pedir à Sefaz uma lista das ações de fiscalização realizadas pela pasta nos últimos cinco anos com alvo em setores investigados pela CPI (agronegócio, frigoríficos, mineração, combustíveis).
Os últimos requerimentos aprovados pedem compartilhamento de provas da delação dos empresários Joesley e Wesley Batista e da CPI do BNDES. “Queremos compartilhar tudo que trata de Mato Grosso para sabermos o que houve de sonegação, o que é possível replicarmos aqui ou reconvocarmos”, comentou Wilson Santos sobre a CPI aberta na Câmara dos Deputados.
Andamento dos trabalhos – Na próxima semana, a CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal deve fazer duas reuniões. Na terça-feira (10) às 9h, o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, falará sobre a experiência que teve no comando da CPI de mesmo tema instalada na Assembleia em 2015. Enquanto na quinta-feira (12) é esperado que alguém, ainda a ser definido, seja ouvido.
“A CPI [está] voltando com força total. Estamos organizando material e vamos ouvir várias pessoas para que a gente realmente possa chegar ao nosso objetivo que é diminuir a sonegação fiscal e aumentar com isso a arrecadação do estado”, garantiu o deputado Max Russi (PSB).
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