Investigação
Médico que namorava menina de 15 anos morta com tiro na cabeça pode responder por estupro de vulnerável
Delegado não descarta hipótese de que suspeito tenha começado a se relacionar com a jovem quando ela ainda tinha menos de 14 anos, o que configura o crime.
Polícia | 06 de Maio de 2025 as 08h 44min
Fonte: Unica News

Em entrevista concedida nessa segunda-feira (5), o delegado de Polícia Civil, Waner dos Santos Neves, da Delegacia de Guarantã do Norte (708 Km de Cuiabá) disse à imprensa que o médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, será investigado pelo crime de estupro de vulnerável contra sua namorada, a jovem Ketlhyn Vitória de Souza, de 15 anos, caso o relacionamento entre eles tenha começado antes que ela fizesse 14 anos.
Bruno foi apresentado no início da tarde desta segunda na Delegacia de Polícia Civil de Guarantã do Norte, após sua defesa comunicar à autoridade policial que o médico iria se apresentar espontaneamente após a repercussão da morte da garota na madrugada do último sábado (3), vítima de um disparo de arma de fogo na nuca, supostamente efetuado pelo namorado.
Ocorre que as investigações iniciais do caso revelaram que Ketlhyn tinha completado 15 anos de idade no dia 31 de março deste ano, ou seja, há pouco mais de um mês. No entanto, os dois já viviam uma "união estável" há tempos.
Questionado se o relacionamento do médico com a adolescente poderia ser enquadrado como um caso de estupro de vulnerável, o delegado não descartou a possibilidade, garantindo que abrirá uma investigação paralela para saber quando os dois começaram a se relacionar.
“Todos esses fatos da idade também vão ser apurados, [sobre] quando ele começou o relacionamento com ela (...) pois, se ela tinha menos de 14 anos [quando começaram o namoro] seria estupro de vulnerável. [Mas] se ela tem 14 ou mais não se enquadraria”, explicou.
Além disso, o delegado rebateu a informação de que um vídeo que circula nas redes sociais, onde Bruno aparece ao volante de um veículo, dançando com uma pistola na mão, ao Kethlyn e uma outra mulher, teria sido gravado no dia em que a jovem morreu.
“Aquele vídeo que está rolando nas redes sociais com ele com uma arma de fogo não seria do dia do fato. É um vídeo antigo, no dia dos fatos, até onde foi apurado. Até o momento, [o que apuramos é que] estava ele e a vítima”, pontuou.
O CRIME
De acordo com os registro policial, eram 2h da manhã de sábado (3) quando a Polícia Militar foi acionada pela equipe médica do Hospital Nossa Senhora do Rosário, com a informação de que uma garota de 15 anos havia dado entrada após levar um tiro na cabeça, e que a jovem havia sido socorrida pelo namorado, o médico Bruno Felisberto.
Segundo a equipe médica, o médico teria chegado “visivelmente abalado” abalado, pedindo para que "salvassem a menina dele”, dizendo ainda que “não saberia viver sem ela”.
A equipe médica tentou reanimar Ketlhyn por cerca de 40 minutos, porém a garota não resistiu. Após a confirmação do óbito, conforme o boletim de ocorrência, Bruno teria se alterado, chegando até mesmo a tentar quebrar uma janela e a porta do hospital.
O caso é investigado e Bruno deve ser ouvido nas próximas horas pelo delegado.
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