Feminicídio
Agente comunitária é morta a tiros pelo marido dentro de casa, que depois tira a própria vida
Polícia | 23 de Fevereiro de 2025 as 14h 26min
Fonte: O documento

A agente comunitária de Saúde Vanusa dos Santos, de 43 anos, foi assassinada a tiros pelo marido Walter Aparecido da Silva, 46, no final da noite desse sábado (22), em Nova Guarita (897 km de Cuiabá). Após cometer o crime, o assassino cometeu suicídio. Vanusa era mãe de dois filhos.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por volta das 23h45 pelo filho da vítima. Ele chegou na base policial informando que o padrasto tinha matado a mãe.
Os militares foram até a residência e conseguiram ver o corpo de Vanusa caída no chão. O portão estava trancado e o filho da vítima precisou arromba-lo para que os PMs pudessem entrar.
Nesse primeiro momento, os policiais acreditavam que o suspeito estava dentro da residência armado, e decidiram entrar pelos fundos.
Dentro da casa, eles encontraram Walter morto ao lado de uma espingarda. Uma equipe médica esteve no local e constatou a morte do casal.
A Polícia Civil e a Perícia Oficial (Politec) também estiveram no local.
O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), divulgou uma nota lamentando a morte de Vanusa. “A violência contra a mulher é uma chaga que precisa ser combatida com rigor e urgência. Não podemos nos calar diante de crimes tão bárbaros, que revelam a persistência de uma cultura machista e opressora”, diz trecho da nota.
Veja a nota na íntegra
É com profunda indignação e tristeza que manifesto meu pesar e repúdio ao brutal feminicídio ocorrido no município de Nova Guarita. Este ato de extrema violência, que ceifou a vida de Vanusa dos Santos, é um retrocesso inaceitável em nossa luta por uma sociedade mais justa, igualitária e segura para todas as mulheres.
A violência contra a mulher é uma chaga que precisa ser combatida com rigor e urgência. Não podemos nos calar diante de crimes tão bárbaros, que revelam a persistência de uma cultura machista e opressora. É inadmissível que, em pleno século XXI, mulheres ainda sejam vítimas de tamanha crueldade simplesmente por serem mulheres.
Vanusa tinha apenas 43 anos, era Agente Comunitária de Saúde (ACS) há 17 anos e exercia sua profissão com muita competência e amor. Vanusa deixa dois filhos.
À família e aos amigos da vítima, expresso minhas mais sinceras condolências e solidariedade neste momento de dor. Que a memória dela nos inspire a lutar incansavelmente por um mundo onde nenhuma mulher tenha que temer por sua vida.
Não nos calaremos! Não nos omitiremos! Seguiremos firmes na defesa dos direitos das mulheres e no combate à violência.
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