Sinop
Alunos do município ainda não receberam uniformes e os kits escolares
Problemas com fornecedores atrasa a entrega dos materiais
Educação | 07 de Março de 2023 as 18h 52min
Fonte: Jamerson Miléski

Hoje, terça-feira (7), completa um mês do início das aulas na rede municipal de Sinop, mas até agora os alunos ainda não receberam seus uniformes e os kits com material escolar. O desfalque nesses insumos que são adquiridos pela administração municipal e doados para os alunos tem responsáveis: as empresas fornecedoras.
É o que alega a secretária de educação de Sinop, Sandra Donato. Segundo ela, a administração iniciou os processos de compra antecipadamente, mas ainda assim não foi o suficiente para garantir a entrega dos materiais e uniformes antes da volta às aulas. “Nesse ano vamos iniciar todos os processos de compra ainda no primeiro semestre”, analisou a secretária.
A compra mais “problemática” foi a de uniformes escolares. O processo licitatório, pregão 048/2022, foi aberto em julho do ano passado. O certame foi amplamente contestado por empresas interessadas em participar, chegou a ser suspenso em agosto e retomado no mês seguinte. Somente no final de dezembro a secretaria conseguiu fechar a ata com os registros de preço.
A compra não é pequena. No total o município estima gastar R$ 9 milhões com a compra de uniformes. Duas empresas foram contratadas para fornecer os materiais: uma de Indaial (SC) e outra de Sapiranga (RS). Nessa compra estão 23 mil pares de tênis, 23 mil calças, 23 mil bermudas e 46 mil camisetas.
Segunda Sandra, parte dos uniformes já foi entregue pelas empresas e a previsão é de que todo o material seja recebido pela secretaria ainda esta semana. Mas os uniformes ainda devem demorar um tempo para chegar até todos os alunos da rede. “Não temos como dar uma previsão de quando os alunos vão receber os uniformes em função da logística que envolve toda a entrega”, explica a secretária.
Assim que as camisetas, calções, calças e tênis forem recebidos pela secretaria, uma equipe vai começar a montar os kits para cada aluno. No final do ano passado, cada escola recolheu as informações dos alunos, com os tamanhos das vestimentas. Agora a pasta precisa separar o uniforme de cada aluno, montar as caixas que vão para cada escola e então fazer a entrega. “Os alunos vão receber os uniformes na escola, o que deve facilitar a entrega para as famílias, que não vão mais precisar ir retirar o uniforme”, pontuou Sandra, lembrando que são 40 unidades na rede municipal de educação e de que algumas irão receber primeiro que outras.
Material escolar
Em 2022 a prefeitura de Sinop inovou, entregando um kit de materiais escolares básicos para todos os alunos – algo que até então não era feito. O que antes era uma “novidade” acabou virando uma obrigação. Pais, alunos e até professores tem reclamado do atraso na entrega dos kits de materiais escolares.
Nesses kits estão materiais como caderno, lápis de cor, giz de cera e cola – varia de acordo com a série. A secretaria de Educação licitou essa compra em outubro do ano passado, estimando um gasto de R$ 5,9 milhões. Oito empresas arremataram o certame e foram contratadas pelo município para fornecer esses materiais.
O prazo final para os fornecedores entregarem o que a prefeitura comprou encerrou no último sábado, 4 de março. Mas segundo a secretária, a previsão é de que esses materiais cheguem apenas no dia 15. “Muitas empresas tiveram problemas com seus fornecedores. Problemas na indústria que não estava conseguindo entregar os pedidos”, explicou Sandra, cintando como exemplo a indústria que é líder na produção do giz de cera, material que compõe os kits.
Embora os kits de material ainda não tenham chego, estes devem chegar mais rápido até os alunos. Sandra explica que a logística de entrega dos kits é muito mais simples do que a dos uniformes, uma vez que o material é padronizado, de acordo com a série. “Basta enviar para a escola o número de kits de acordo com o número de alunos daquela série”, observou.
A secretária lembrou que o atraso se restringe ao kit de materiais escolares e que o material pedagógico – como livros didáticos e apostilas complementares – já estão nas escolas.
Em contrapartida, os livros didáticos principais, que são adquiridos e entregues pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), ainda não chegaram e também não há previsão de quando vão ser entregues. Mas segundo a secretária esse não é um problema. “Tem um remanescente de livros entregues no ano passado, livros que foram usados pelos alunos e devolvidos. Os professores tem material suficiente para dar sequência no calendário letivo de forma regular”, garantiu a gestora da pasta.
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