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Tarifaço de Trump

Trump diz que prazo de 1º de agosto não muda; Brasil terá taxa de 50%

Presidente dos EUA reforçou que a data continua firma em publicação no Truth Social nesta quarta-feira (30)

Economia | 30 de Julho de 2025 as 13h 07min
Fonte: CNN Brasil

Foto: Divulgação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (30) que o prazo de 1º de agosto para que os parceiros negociem acordos comerciais antes da imposição de tarifas mais altas não será prorrogado.

"O prazo de 1º de agosto é o prazo de 1° de agosto - ele continua firme e não será prorrogado. Um grande dia para a América!!!", escreveu Trump em publicação no Truth Social com todas as letras maiúsculas.

Às vésperas de entrar em vigor a tarifa de 50% prometida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, empresas brasileiras do agronegócio à indústria têm contratos de exportação suspensos e embarques de mercadorias ao país norte-americano cancelados.

Um dos setores que já admite perdas é o de pescados. O presidente da Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), Eduardo Lobo, disse em entrevista à CNN que “todos os embarques de mercadorias foram suspensos e pedidos foram cancelados”.

O setor produtivo, por meio de associações e entidades representativas, vem pedindo ao governo federal pragmatismo nas negociações com os EUA e a extensão do prazo para o início da vigência da taxa.

O impacto das taxas na economia tem sido alertado, inclusive pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).

Na terça-feira (29), Petya Koeva-Brooks, vice-diretora do Departamento de Pesquisa do FMI, afirmou que as tarifas adicionais anunciadas pelos EUA, se confirmadas, podem impactar a atividade econômica do Brasil e levar a uma desaceleração mais acentuada da economia.

O governo prepara um plano de contingêcia para auxiliar os setores que serão afetados. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o anúncio cabe ao presidente Lula. Outra dúvida é sobre qual será a resposta brasileira aos EUA.

Na terça, Haddad afirmou em entrevista à CNN que “devolver na mesma moeda” não está no cardápio de opções do governo federal para responder ao tarifaço de Donald Trump.