Projeção
OCDE melhora projeção para o Brasil e espera que PIB cresça 2,9% em 2024
Conhecido como “clube dos ricos”, último relatório havia projetado crescimento da economia brasileira em 1,9% este ano
Economia | 25 de Setembro de 2024 as 15h 45min
Fonte: Noticias R7

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), também conhecida como “clube dos ricos”, revisou para cima a projeção de crescimento da economia brasileira para este ano e para 2025. Em relatório divulgado nesta quarta-feira (25), a organização prevê que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresça 2,9% em 2024, acima do crescimento projetado em maio, de 1,9%. Para o próximo ano, a estimativa passou de 2,1% para 2,6%.
Segundo o relatório, é esperado que o Brasil mantenha parte do “impulso econômico” visto durante o primeiro semestre de 2024, ajudado por gastos fiscais mais elevados. “Apesar de um ritmo mais lento da política monetária flexibilização, o crescimento anual deverá ser de 2,9% em 2024 e 2,6% em 2025″, diz o texto.
Além da projeção para o Brasil, a OCDE prevê que a economia mundial cresça 3,2% este ano e em 2025, um aumento de 0,1% em comparação com a última revisão para 2024. Com a estabilidade projetada para ambos anos, a organização aponta que deve se dar “com mais desinflação, melhoria dos rendimentos reais e uma política monetária menos restritiva em muitas economias ajudando a sustentar demanda”.
Em relação à inflação, o índice deverá retornar às metas do banco central na maioria das economias do G20 até o final de 2025. A organização apontou, ainda, que a inflação geral nas economias do G20 deverá cair para 5,4% em 2024 e 3,3% em 2025, abaixo dos 6,1% em 2023, com a inflação básica nas economias avançadas do G20 caindo para 2,7% em 2024 e 2,1% em 2025.
Na contramão, a OCDE indicou que a inflação no Brasil subiu, em parte devido às desvalorizações cambiais. “O recente ressurgimento das pressões sobre os preços no Brasil significa que a inflação deverá agora ser ligeiramente mais elevada no final de 2025 do que o anteriormente previsto, embora ainda em conformidade com o intervalo da meta de inflação do Banco Central”, apontou.
Por fim, o documento informa que a depreciação da moeda no Brasil, Argentina, México e Turquia ajudaram nas receitas de exportação, mas aumentaram as receitas em dólares americanos, denominadas custos do serviço da dívida e exerceu alguma pressão ascendente sobre a inflação.
Notícias dos Poderes
Secretário do Comércio dos EUA reafirma que tarifas começam em 1° de agosto
Segundo o secretário, que está confiante em um acordo com a União Europeia (UE), países menores, como nações da América Latina, Caribe e África, pagarão a tarifa base de 10%
20 de Julho de 2025 as 09h19Café mais barato no mercado: entenda por que os preços começaram a cair após 16 meses de alta
Após mais de um ano de aumentos consecutivos, consumidor começa a sentir alívio no bolso. Queda é impulsionada por safra robusta e mudanças no cenário internacional.
19 de Julho de 2025 as 11h06Inflação de Sinop sobe, mas alimentos ficam mais baratos
Levantamento mostra o comportamento dos preços ao consumidor no mês de junho
17 de Julho de 2025 as 17h17Mobi e Kwid disputam posto de carro mais barato do Brasil; confira ranking
Programa Carro Sustentável reduziu preço dos modelos de entrada ao zerar alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados
17 de Julho de 2025 as 12h41Tarifas de Trump ameaçam 110 mil empregos no Brasil; veja setores mais afetados
17 de Julho de 2025 as 13h20MT é o 3º estado que mais ampliou geração própria de energia no país em 2025
17 de Julho de 2025 as 12h29Trump contra o Pix: entenda o que pode ter motivado críticas dos EUA
Sistema de pagamento brasileiro funciona desde 2020
17 de Julho de 2025 as 08h00STF: Alexandre de Moraes decide validar decreto do IOF
Decisão foi tomada após governo e Congresso não chegarem a acordo
17 de Julho de 2025 as 07h45