Economia
Inflação de Sinop fica perto de zero pelo 2º mês seguido
Desaceleração nos preços torna a comida mais barata na maior cidade do Norte de Mato Grosso
Economia | 29 de Agosto de 2023 as 11h 26min
Fonte: Jamerson Miléski

Os preços ao consumidor estão mais estáveis e comer começa a ficar mais barato em Sinop. É o que aponta o levantamento realizado pelo departamento de Economia, em parceria com a CDL Sinop (Câmara dos Dirigentes Lojistas), divulgado nesta segunda-feira (28). As entidades monitoram os preços locais há uma década.
Na medição do IPC (Índice de Preços ao Consumidor), referente ao mês de julho, foi registrado uma alta de 0,02%. No mês anterior, a variação foi de 0,04%. Os números indicam a inflação local.
No acumulado dos últimos 12 meses a inflação de Sinop é de +4,65%. A inflação média nacional no mesmo período foi de +3,99%. A meta estipulada pelo Banco Central é de +3,25% para o ano.
A inflação de Sinop é medida através da variação nos preços dos itens em 9 grupos de consumo: Alimentação, Transporte, Habitação Saúde, Despesas Pessoais, Artigos de Residência, Vestuário, Comunicação e Educação. As despesas com alimentação tem o maior peso entre os grupos, representando 23% da cesta de consumo.
Foi esse grupo que mais registrou queda no mês de julho. Conforme o levantamento, de forma geral, os alimentos tiveram uma deflação de -0,31% - o que significa que ficaram mais baratos. Também houve deflação no grupos Vestuário (-0,15%) e em Comunicação (-0,20%).
A queda só não foi mais significativa porque alguns grupos tiveram altas importantes. É o caso do Grupo Transporte, com inflação de +0,25% no mês, provocada pelo aumento no preço dos combustíveis. Habitação (+0,21%) e Saúde (+0,15%), também tiveram altas expressivas.
O básico mais barato
A queda nos preços dos alimentos foi ainda maior nos itens que compõem a cesta básica. Esse é conjunto composto por 13 alimentos em quantidade suficiente para alimentar um humano adulto pelo período de 30 dias.
Pelo 3º mês consecutivo a cesta básica em Sinop está mais barata. Desde abril os preços da alimentação basal estão em queda. No mês de julho, a cesta ficou -2,06% mais barata, atingindo um preço médio de R$ 727,48. Em junho, os mesmos itens custavam R$ 742,75 – uma diferença de R$ 15,27.
No mês de abril, quando inicia a sequência de queda, a cesta custava R$ 761,46 – quase R$ 34,00 a mais que hoje.
No último mês os alimentos que tiveram maior queda foram carne, feijão e óleo de soja.
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