Economia
Inflação de Sinop desacelera e preço da cesta básica cai
Indicadores econômicos apontam altas mais tímidas no custo de vida local
Economia | 24 de Setembro de 2015 as 14h 45min
Fonte: Jamerson Miléski
Enquanto a inflação nacional dispara, o cenário da economia de Sinop mostra patamares mais amenos na galopante alta dos preços. É o que revela o levantamento realizado pela CDL Sinop em parceria com o departamento de Economia da Unemat, apresentado na manhã desta quinta-feira (24). O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que mede a média de preços dos itens consumidos pela população local teve no mês de agosto a menor alta do ano: 0,40% de aumento.
Para o economista Udilmar Zabot, o IPC mostra a estabilidade da economia local em tempos de inflação persistente no país. “Ainda é uma inflação relativamente alta mas menor do que a inflação nacional. Ficou claro que os custos em Sinop oscilam menos apesar da alta generalizada no país”, comentou.
O ano começou com uma inflação de 0,61% em janeiro e atingiu um pico em março com alta de 1,2%. Desde então iniciou uma desaceleração nos preços. Em julho foi de 0,43% e em agosto 0,40% - o menor do ano. No acumulado 2015, a inflação é de 5,81% e nos últimos 12 meses 7,27%. Isso significa que os R$ 1.000,00 ganhos em agosto do ano passado hoje possuem um poder de compra de R$ 927,30. No cenário nacional a inflação de 2015 atingiu 7,69% e nos últimos 12 meses 9,88%.
O IPC Sinop é composto por 234 itens divididos em 9 grupos de consumo, cada um com um “peso” dentro do orçamento doméstico. A mesma lista de compras vem sendo pesquisada desde março de 2013 pelo departamento de Economia da Unemat. No mês de agosto de 2015, a maior alta nos preços foi no grupo Habitação, que sozinho respondeu por 0,23% da inflação do período. “Percebemos uma alta principalmente nos itens de acabamento que ficaram mais caros”, explica o economista.
Também houveram altas nos preços no grupo Vestuário (0,17%), Artigos para Residência (0,02%) e Alimentação e Bebidas (0,08%). Tiveram quedas nos preços dos itens que compõem o grupo Comunicação (-0,08%), Saúde e cuidados pessoais (-0,02%) e Educação (-0,01%). Transporte e Despesas Pessoais não tiveram alteração.
Entre os grupos de consumo cabe ressaltar “Alimentação e Bebidas”, que responde por 23% da cesta de consumo sinopense. O grupo registrou alta em todos os meses de 2015. Em janeiro deste ano, a soma dos itens que compõem o grupo Alimentação e Bebidas correspondia a R$ 671,17. Ou seja, esse seria o valor gasto comprar tudo o que está listado pelo IPC referente a comidas e bebidas. Para fazer a mesma compra em agosto desse ano o consumidor gastaria R$ 733,00. Ou seja, a inflação “isolada” da alimentação foi de 9,21% - quase 4% a mais do que a inflação geral no ano. O levantamento traduz aquela sensação do consumidor de que tudo está mais caro no supermercado.
O básico é mais barato
Se por um lado o preço dos alimentos pressiona a inflação, por outro o mínimo necessário para sobreviver está mais barato em agosto. O levantamento da Unemat também acompanha a evolução dos preços da Cesta Básica, que no último mês foi a mais barata do ano em Sinop. Para comprar os 13 itens que compõem a Cesta Básica e suas respectivas quantidades, o sinopense desembolsou em agosto R$ 380,99. No mês anterior o preço foi de R$ 394,09 – queda de 3,32%. O mês mais caro para comer o básico foi maio: R$ 410,89.
A cesta básica é considerada a medida mínima de alimentos que um homem, adulto em condições de trabalho precisa consumir. São 59,85 quilos de alimentos. Isso significa que cada quilo dessa ração humana custou em agosto R$ 6,36.
Pela primeira vez desde que os preços são registrados, a Cesta Básica de Sinop não é a mais cara da lista. Com a queda de agosto, a cesta básica mais cara da relação é de São Paulo : R$ 386,04. O custo no entanto fica a frente de Brasília (R$ 342,66), Goiânia (R$ 320,69), Campo Grande (R$ 338,79) e Cuiabá (R$ 358,60).
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